domingo, 27 de setembro de 2009

SketchUp da experiência no Museu Oi Futuro

A proposta foi criar uma representação virtual usando SketchUp da experiência na visita do Museu.
Logo de início pensei na variedade de cores trabalhadas no ambiente. Além disso, tive certa impressão de que o desenvolvimento do telefone, sempre girava em torno de um eixo central. Sua função é única, assim como sua aparência. O telefone interliga as pessoas e faz girar informações ao redor do mundo. Então quis representar o que seria o desenvolvimento do mundo comunicativo em meio a um emaranhado de ''cabos'', que representam a interligação criada por ele.
Os pequenos quadrados verdes, representam os sítios urbanos. Nota-se que um está ligado ao outro, mas tudo gira ao redor do ''cérebro'', do centro de comando, que é o telefone, representado com cores variadas e uma ''escada''(foto), significando que ele gira em torno do seu próprio eixo e fazendo alusão ao fio em espiral dos telefones.
O lado de trás, colocado com cores mais escuras, faz referência à complexidade inexplicável para as pessoas, na época em que o telefone foi criado, em entender como aquela engenhoca poderia funcionar. A escuridão do conhecimento, foi clariando, e hoje temos pleno conhecimento de como e porquê funciona.

sábado, 26 de setembro de 2009

Museu Oi Futuro


Neste sábado, 26, visitei o Museu de Telecomunicações Oi Futuro. Logo de inicio fiquei bem impressionado com o ambiente em geral, a quantidade de informações, a interatividade, e a atenciosidade no atendimento. Pude conhecer um pouco mais da história do telefone, todo o seu desenvolvimento, desde sua criação, passando pelos dias atuais, e quem sabe imaginar como será no futuro. Os ambentes favoritos foram sem dúvida a sala de entrada, que, justamente por ficarmos pouco tempo, cria certa curiosidade, a sala de ''filme'', onde vemos personalidades ''monologando''. O aconchego e a iluminação fraca cria muita comodidade e vontade de continuar ouvindo tudo que todos têm a dizer e a sala de saída, onde temos a sensação de estarmos na barriga, assim como o feto, pelo fato de ao virarmos 180º nos vemos num espelho, que tem por trás, a projeção de uma barriga de grávida.

A arquitetura futurista, a iluminação em LEDs e a variedade de cores fazem do museu um lugar ainda mais interativo e interessante de se visitar, além de despertar nossa vontade de conhecer ainda mais o que eles tem a oferecer. Muito bom,Vale a pena!

Em breve postarei um novo trabalho que aborda o Oi futuro. Projeto do Sketchup sobre minha experiência no Museu.

Artista eleito

Os artistas eleitos para comentar foram Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, elaboradores da obra Cosmococa 5 Hendrix War, 1973(foto).
Grandioso, ousado, bonito, curioso, aconchegante. São várias as palavras que descrevem essa obra. Quando entramos, não entendemos muito bem o que se passa na sala, mas aos poucos, vamos nos acomodando piso a fora, alguns deitam nas redes coloridas, outros ficam em pé, pensando no que está acontecendo.Que ruído é esse? Que imagens abstratas são essas? Até que todos somos surpreendidos por um escuro visual e sonoro. Mas tudo logo recomeça.
O caminho interrompido pelas cordas de sustentação das redes te obrigam a tomar cuidado e com isso observar com mais atenção tudo que se passam nas paredes(projetadas em todas as faces).
É uma obra de arte, e ,assim como todas, possui variados significados. Pessoas diferentes enxergam coisas diferentes. Esse ambiente em especial me chamou a atenção e sem dúvida é imperdível para quem visita Inhotim.
Em breve explorarei mais trabalhos dos artistas escolhidos.

Inhotim


Na última sexta-feira, 25, visitamos o Museu do Inhotim, em Brumandinho, MG. Antes mesmo de conhecer, já sabia da importância artística-cultural do parque, mas somente depois de estar lá, pude perceber o quão grandioso, trabalhoso e impressionante é Inhotim. Temos acesso a obras de diversos artistas mundialmente conhecidos, trabalhos realmente fantásticos. Se destacaram Adriana Varejão, Cildo Meireles e Hélio Oiticica e Neville D’Almeid, este último falarei mais para frente.
Outro ponto que não pode deixar de ser comentado, é o trabalho paisagístico. Abrangendo uma gama enorme de variedade na flora, indo desde as mínimas flores, até gigantescas árvores(como a da foto). Isso cria um ambiente acolhedor, onde realmente nos sentimos hora em casa, hora em meio à natureza.
ótima recomendação para fim de semana, feriado, ou dia de folga. Vale a pena conhecer!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Panorama Casa do Baile 2




Um novo panorama, da Casa do Baile, foi proposto.

Afim de explorar diversos ângulos da obra, o trabalho literalmente gira em torno de uma justaposição de ambientes que compoêm o conjunto arquitetônico. Em 360º você percebe detalhes que antes não imaginava que existiam.

''São as pequenas coisas que fazem da Casa do Baile o que ela é''.

Capitel, muro, lagoa da pampulha, lago interno, paisagismo. Tudo é conciliado de forma harmônica e o mais sutil possível, de modo que acompanhe as curvas.

Cores vivas e muito variadas remetem à diversidade da flora e a complexidade do conjunto paisagistico e arquitetônico.

Explicando passo a passo da esquerda para a direita:

O ''início'' marca uma interação entre a curva do capitel, as cores vibrantes que o pôr-do-sol irradia na Casa e a vegetação, que por sua vez, dá espaço à pequenas fotos do capitel visto de outro ângulo. Percebe-se que um capitel se vira para o outro, mas seguem em sentidos contrários.

Uma transição lenta e gradual acontece até a ''entrada'' para outro ambiente, que é o reflexo da lagoa da pampulha, nos vidros da Casa, que por sua vez está refletida no lago interno. Seguindo o percurso, bem curvo, e mantendo a idéia de reflexo, temos o capitel, que de modo dual, se confunde com as plantas. Quando olhado pelo lado de cima, é feito pela vegetação, que aos poucos, com o passar do panorama, se transforma em concreto, mas ao olharmos por embaixo, é de concreto, que se dissolve em água, se transformando na nascente da lagoa da pampulha e concebindo uma ilha artificial.
O panorama passa agora a realçar a ilha, que é outro ponto chave do conceito do trabalho. De forma harmônica, uma ilha é criada, dando inicio à vista da lagoa da pampulha. Por trás, há um mini-panorama da Casa do Baile, que também está ligado a isso. A ponte faz a transição de uma ilha para a outra, que se inicia valorizando as curvas do muro de azulejos.
Por fim, na extrema direita, o que seria o interior-externo da Casa, se confunde com o exterior, que caminha distante, indo embora do panorama. Voltando ao ''início''.
Um jogo de cores vibrantes e imagens surpreendentes criam um panorama gostoso de se observar que disperta o interesse das pessoas.
Data:Set/2009
Matéria: Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
Nome: Leandro Avelar Matos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Objeto Físico














A proposta do trabalho é criar um objeto físico, em três dimenções, que exponha um ou mais conceitos do livro Lições de Arquitetura, de Herman Hertzberger.
Afim de explorar diferentes abordagens do livro, busquei criar um objeto que contenha um significado não só conceitual, mas físico.

Herman trabalha muito com a questão de público e privado e da gradação que deve haver entre a passagem de um para o outro. Então criei ''portas'' articuladas, que podem girar em 360º e deslizar por um ''trilho'', podendo ficar totalmente abertas, fechadas ou semi-abertas. Isto cria uma relação entre o interior e o exterior. Quando quero que apenas parte do meu interior fique a mostra para o público desconhecido, as portas ficam em diagonal, limitando a visão de dentro. O mesmo pode acontecer quando quero compartilhar o meu interior, deixando-as abertas, ou então, tudo fechado, se quero a privacidade total.
Do lado de fora (exterior), foram coladas letras em sentido e direção aleatório, dando a idéia de algo caótico. Mas na face de dentro, as letras que lá estavam bagunçadas, formam ''Privacidade''. Isto significa que, muitas vezes, o significado dessa palavra, não faz sentido se estiver no lugar errado. Para que faça sentido, deve haver um contexto por traz dela. Acompanhando a mesma abordagem, a outra face exterior foi inteiramente colada por letras diversas, nos remetendo à mesma idéia exposta acima. Mas no ''chão'' interno, é como se essas letras se juntassem para formar as palavras principais que representam o conceito de todo o obejto. São elas: Privacidade, Público, Privado, Interior, Exterior, Curiosidade, Funcionalidade, Adaptabilidade, Inovação, Gradação, Nada, Tudo, Pouco, Muito, Você, Eu, Ele, Nós, Dentro e Fora. Assim, é como se o próprio objeto se auto explicasse.

Em um dos lados que formam as ''portas'' foi colado a palavra FORA e do outro lado, DENTRO(ver fotos). Internamente há um espelho, que reflete o que está escrito em cada face das portas, dependendo do lado em que elas estão viradas. Porém, ao colocar a palavra FORA, do lado interno, a imagem refletida no espelho, é invertida. Já, quando se vira a face escrita DENTRO, para fora, a palavra se forma invertida(ver foto de fundo azul). Mas quando elas estão em sua posição certa, podem ser lidas de maneira correta. Isso significa que, dependendo do ponto de vista, a abordagem está errada. Ou seja, virar as faces e as palavras se inverterem, remete a impressão de que há alguma coisa fora do comum, de que tem algo errado, ou de que se algo não ficar em seu lugar certo ou for mal colocado, a impressão que se dá ao público é a contrária do que gostaríamos que fosse.

As idéias básicas são essas. Na apresentação oficial, vou exporar por completo o objeto para que todos tenham uma exelente visão do que ele representa.
O material é feito inteiramente de isopor ( de alta dureza) ( não são aqueles convencionais, vendidos em papelarias), dando ao conjunto, a rigidez necessária.
Em breve, postarei mais fotos do Objeto.
Apresentação: 15/09/2009 .

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Análise Crítica dos panoramas dos colegas de grupo

Minhas colegas de grupo, no novo trabalho sobre a Casa do Baile, são Marcela Cristina Cunha e Melissa Ho.
Ao ter a oportunidade de visualizar seus panoramas, pude conhecer melhor o jeito de trabalhar de cada uma e tentar juntar as idéias, bem divergentes, para um ótimo resultado na elaboração do novo projeto.
A começar por Marcela, seu trabalho individual ficou direto. Mas bem interessante. O jogo de cores em contraposição com o céu nublado, nos remetendo à idéia de vida na contrução ficou bem trabalhada. Cores bem escolhidas transmitem essa idéia, e foi justamente o que aconteceu. Acho que poderia ter explorado um pouco mais a experiência em si, adotando mais conceitos e mais idéias, para ficar um panorama bem dinâmico.
Já Melissa, brincou mais com a imaginação e trabalhou em cima de todo o panorama. Verticalizou a Casa do Baile em ''pequenos muretos''. Ficou criativo e bem trabalhado, mas achei um pouco de exagero e a Casa do Baile, conhecida por suas curvas perfeitas, perdeu um pouco de sua essência, talvez se tivesse adotado cores variadas no photoshop ou se verticalizasse somente algumas partes, ficaria mais interessante. Achei a idéia boa e diferente.
O novo trabalho ja está em andamento, as fotos ja foram tiradas e as idéias estão surgindo a cada instante. Breve postarei o resultado. Aguardem.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Objeto Digital - Casa do Baile


O objeto digital é um panorama que expõe conceitos da experiência adquirida na visita à Casa do Baile, arquitetura de Oscar Niemeyer, internacionalmente conhecida.
Visando explorar diversos ângulos do ambiente, assim como o trabalho paisagístico de Roberto Burle Max, criei três panoramas, que se fundem um ao outro.
Como foi uma obra revolucionária e até hoje é um marco na arquitetura, busquei trabalhar com o conceito de passado/presente, com traços de futuro, pois a Casa do Baile foi tombada. Com um jogo de cores, branco no preto, claro no escuro e colorido no incolor, criei os diferentes olhares dos visitantes, sejam eles de 1950, 2009 ou 2056.
Oscar Niemeyer trabalha com curvas e as relaciona com paisagismo, obtendo um resultado final extraordinário. É um dos maiores arquitetos do século XX e XXI e revolucionou a arquitetura. Com esse fundamento, o associei em meu panorama, por meio de colagens realísticas, à Frank Lloyd e Zaha Hadid, arquiteto ousado, com traços característicos, que contribuiu para o desenvolvimento de novas técnicas arquitetônicas no século XX e arquiteta iraquiana, conhecidas por suas curvas futurísticas, desafiadoras e conceituais, respectivamente. Reafirmando assim as idéias principais ditas acima. Três arquitetos de diferentes épocas, que por meio de photoshop, parecem estar no mesmo ambiente, descontraídos e dialogando entre si.
Ao abrir o panorama em 360º(em quicktimeVR) temos uma visão geral do ambiente.
Foi um aprendizado muito grande construir este trabalho. Usei conceitos de diferentes épocas e diversos programas, como PhotoShop e PhotoImpression. Além disso, também adquiri avançado conhecimento no StitcherUnlimited.

Visita à Exposição ContruirMinas


Na ultima sexta-feira, 04/set, visitei a exposição ConstruirMinas2009. O evento tinha como tema principal, novas tecnologias de contrução a serem adotadas por Arquitetos e Engenheiros. O amplo espaço, permitia acesso a todas as bancadas dos 250 expositores.
Chamou minha atenção um Coletor solar, desenvolvido recentemente, que armazena por mais tempo água quente, ja que é feito de um material diferente do convencional. Além disso, novas técnicas de vedação, desenvolvida com materiais baratos, fazendo do preço final ficar em conta e resultados exelentes. Claro que supérfluos não ficaram de fora, como é o caso da ''EcoSauna'', que consome energia elétrica como outra qualquer e não incentiva a sustentabilidade. De ''Eco'' não tem nada.